Sim,
eu sinto-o. Sinto que te perdi. E o mais estranho é que nunca me pertenceste.
Mas não consigo aceitá-lo. Há algo que me faz recordar. Há algo que me faz
sentir culpada de certa forma. E é algo que dói, magoa…
Eu
vou procurando, tentado. Mas não encontro o que espero da tua parte: interesse.
Culpa minha, talvez. Ou talvez seja uma máscara tua, ou talvez seja a minha
esperança a falar mais alto (como maior parte das vezes).
No
meio disto tudo existem as típicas questões: O porquê de tanta complicação. O
porquê de tanta frieza. O porquê desta falta de comunicação. Afinal… é isto que
desejas? Que seja apenas mais uma página de um livro de memórias? Responde-me
por favor. Não me deixes no meio de tantas incertezas. Não me faças questionar.
Mostra-me que caminho que queres seguir. Aliás, não te vou exigir uma resposta
a todas essas perguntas difíceis. Só preciso que me digas “não dá” e me deixes
ir. Será pedir demais? Não percebo…
Mas
enquanto isso fico a remoer. A pensar em tudo o que deixei por fazer. Tudo o
que sinto falta vindo da tua parte. Tudo o que magoa. Fá-lo parar, por favor. Ambos
errámos, mas ambos conseguimos ver isso. Mas o orgulho é uma muralha difícil de
derrubar. - Palavras iludem. Atitudes provam.